sábado, 19 de março de 2011

O começo de 2011 na Escola Municipal Osvaldo Cruz e a avaliação diagnóstica

O ano de 2011 não começou como gostaríamos, pois continuamos dando aula no prédio da Igreja de Santana e ainda não temos previsão de quando estaremos no prédio novo. E para piorar, começamos com greve na rede municipal, pasmem, porque não temos infraestrutura, não tínhamos segurança e os funcionários terceirizados não recebiam salários.
Começamos o ano letivo com a semana diagnóstica, realizando atividades para sabermos como continuar os trabalhos em sala de aula com nossos alunos em 2011.
Durante a semana pedagógica decidimos que faríamos atividades ligadas ao tema Carnaval. Todas as atividades com a intenção de avaliar os conhecimentos prévios em relação à leitura, escrita e conhecimentos matemáticos. Sabemos da heterogeneidade das turmas que recebemos, então é bem interessante realizarmos o diagnóstico para melhor trabalharmos com os alunos durante o ano, principalmente no que diz respeito às atividades diferendiadas, pois, a avaliação diagnóstica é um instrumento de investigação do professor, em relação à aprendizagem do aluno, para analisar o que este já sabe e o que precisa ainda saber, e o que ele faz sozinho e o que faz com ajuda (de um par ou do professor).
A avaliação diagnóstica possui uma importância elevada no processo de ensino-aprendizagem. Luckesi [14] argumenta que a avaliação deve ser diagnóstica, voltada para autocompreensão e participatipação do aluno.
Luckesi defende que a avaliação deva ser um instrumento auxiliar de aprendizagem (mais diagnóstica) e não para aprovação/reprovação de alunos (menos somativa): "...que (a avaliação) ela seja um instrumento auxiliar da aprendizagem e não um instrumento de aprovação ou reprovação dos alunos... Este é o princípio básico e fundamental para que ela venha a ser diagnóstica. Assim como é constitutivo do diagnóstico médico estar preocupado com a melhoria de saúde do cliente, também é constitutivo da avaliação da aprendizagem estar atentamente preocupada com o crescimento do educando. Caso contrário, nunca será diagnóstica"
ferenciadas.
Como ainda não desenvolvemos nenhum projeto com os alunos. Resolvi entrevistar as minhas colegas professoras sobre a importância da avaliação diagóstica.

·                    Para você, qual a importância da avaliação diagnóstica? Como ela interfere no seu trabalho no decorrer do ano?

Saionara (coordenadora pedagógica):
A avaliação Diagnóstica é uma  sondagem e serve para direcionar o planejamento de atividades, retroalimentar o processo de construção e reconstrução da aprendizagem.Tem como foco principal possibilitar a correção dos problemas de aprendizagem e entender  as principais dificuldades da turma. É fundamental saber o que é mais importante ensinar.
E importante acompanhar nesse momento o caminho que o aluno faz para aprender, ou melhor, observar de que forma ele aprende e cada um aprende de maneira diferente. A partir daí, preparar o seu planejamento.
Gardênia (professora do grupo 5):
A avaliação diagnóstica é determinante para que possamos fazer as intervenções necessárias no aprendizado de cada criança, respeitando assim, o nível de cada um, partindo do que ele já sabe e do que precisa alcançar.  
Danielle ( vice-diretora e professora do grupo 5):
A avaliação diagnostica é o momento do professor perceber o que o aluno já sabe e a forma como ele usa o que sabe. Como já diz o nome é para diagnosticar o patamar que o aluno encontra-se. No decorrer do ano, essa avaliação interfere no sentido que preciso mudar as diretrizes do trabalho para  propiciar a aprendizagem e a  superação das  dificuldades apresentadas pelos alunos.
Inês (professora do grupo 5) :
A avaliação diagnóstica é fundamental para que o professor conheça o que sabe o seu aluno. É o ponto de partida para novas aprendizagens.
No decorrer do ano faço diversos diagnósticos que servem para reorientar meu planejamento, bem como para validar aquilo que ensinei.

Ao final da primeira semana, véspera de carnaval, realizamos um pequeno baile, onde as crianças produziram suas máscaras, mamães-sacode, barangandans... foi bem animado e todos se divertiram pra valer! (ver foto).

Luciana Fagundes.

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